INCM - EMISSÕES 2024





A 4.⁠ª edição do concurso “Desenhar a Moeda", com o tema “O Conhecimento”, em parceria com a INCM e a comunidade escolar do Alto Minho, envolveu estudantes de 11 agrupamentos escolares. 

António Cerqueira, do 5.⁠º ano, foi o vencedor, e 60 trabalhos selecionados compuseram a exposição “O Conhecimento”. 

A moeda, representando educação e tecnologia, exibe um valor facial de 5 €, escudo de armas e motivos culturais, destaca silenciosamente a importância do Conhecimento, Educação e Tecnologia.








Xutos & Pontapés - 45 anos

Rock’n’Roll desde 1979



Se alguém disser «As saudades que eu já tinha da minha alegre casinha» ou «A carga pronta, metida nos contentores», qualquer português saberá completar esses versos. Como diz Nuno Galopim, os Xutos e Pontapés são «os mais geracionalmente transversais representantes do pop/rock português». 

Gui, João Cabeleira, Kalú, Tim e Zé Pedro marcaram  os séculos XX e XXI com a sua energia e criatividade. Surgiram quando o rock era importado, e conquistaram respeito. Formaram-se de improviso, estreando a 13 de janeiro de 1979, e acumulam sucessos desde então. 

Um «X» para ver em detalhe 


Esta moeda de coleção, a segunda da série dedicada a Músicos Portugueses, foi desenhada pelo lendário guitarrista Tó Trips, que pertenceu durante muitos anos ao duo Dead Combo. Nela, vemos assinalados dois dos grandes ícones associados à banda: no anverso um «X» como símbolo do grupo, e no reverso o «X» que os fãs fazem com os braços, em sinal de reconhecimento, durante os seus concertos épicos.

Um «disco» de homenagem à maior banda do rock nacional!



In: INCM

Ulisses

Astúcia e persistência

Ulisses, um dos maiores heróis da mitologia ocidental, é associado à fundação da cidade de Lisboa (Olisipo).

Imortalizado no poema A Odisseia de Homero, Ulisses enfrentou inúmeras provações na jornada de volta para casa, incluindo encontros com o ciclope Polifemo, gigantes canibais, a feiticeira Circe, Cila e Caríbdis. 

A narrativa destaca a sua astúcia e persistência. A moeda dedicada à mitologia destaca Ulisses como uma figura inspiradora, com suas habilidades lendárias.




Equipa Olímpica Portugal 

De alma e coração

Os XXXIII Jogos Olímpicos de Verão em Paris, em 2024, contarão com a participação de Portugal. Os atletas portugueses levam uma mensagem de amor ao mundo, representando o país com determinação e paixão.

A moeda comemorativa destaca um coração formado por figuras estilizadas, representando a união e a nobreza de ideais, enquanto evoca a tradição artesanal portuguesa. 

O design destaca o símbolo do Comité Olímpico de Portugal e a aliança entre excelência desportiva e ideais nobres.

Fonte: INCM







Há 500 anos, em 1524, nascia Luis Vaz de Camões

Há 500 anos, em 1524, nascia Luis Vaz de Camões, expoente máximo da literatura portuguesa, que cantaria os feitos dos nossos navegadores e moldaria para sempre a identidade nacional. Ainda que em vida o nosso maior poeta não tenha tido o devido reconhecimento, o conjunto da sua produção literária — lírica (com Rimas, de 1595), épica (com Os Lusíadas, de 1572), dramática (com os seus «autos» de 1587 e 1645) e didática (com as suas cartas) — marcou de forma indelével a língua portuguesa e influenciou todas as gerações seguintes. 


Para uma figura que teve um impacto tão colossal na cultura portuguesa, é espantoso que se conheça tão pouco da sua biografia. Sabe-se que terá nascido em Coimbra e pensa-se que terá estudado nessa cidade, pois os seus vastos conhecimentos de literatura clássica, história e mitologia sugerem que teve formação superior. Na corte, como cavaleiro-fidalgo, frequentou o Paço, onde improvisou glosas às damas, o que lhe valeu a fama de poeta enamorado. Em 1546, porém, intrigas levaram a que o rei o desterrasse para o Ribatejo. No ano seguinte, partiu para Ceuta, onde se bateu corajosamente e onde terá perdido um olho.  


De regresso a Lisboa em 1550, Camões envolveu-se numa rixa que o condenou a uma temporada na prisão. Em 1553 partiu para a Índia, participando em expedições em Goa. É possível que o poeta tenha estado em Macau, mas não há dúvidas de que percorreu várias ilhas de Malaca. Em 1567, desiludido com o Oriente e com a vida, Camões passou algum tempo em Moçambique, onde aperfeiçoou os seus Lusíadas. As suas experiências como soldado e navegador foram cruciais para aprimorar a sua arte, enriquecendo a sua visão do mundo e libertando-o das limitações formais da poesia cortesã. As adversidades que enfrentou, desde a angústia do exílio às saudades da pátria, refletiram-se de forma inconfundível na sua obra. 


Em 1569, Camões regressou finalmente ao reino e, em 1572, publicou a sua obra-prima, dedicada a El-Rei D. Sebastião. Os dez cantos de Os Lusíadas somam 1102 estrofes, num total de 8816 versos decassílabos, fazendo deste poema épico influenciado pelo Renascimento um dos mais importantes da época moderna. O feito valeu-lhe uma compensação vitalícia por parte da Coroa, mas que não foi suficiente para lhe garantir uma existência folgada. Quando faleceu, a 10 de Junho de 1580, aos 56 anos, foi a sepultar sem grande pompa. O tempo, porém, encarregou-se de lhe dar o merecido louvor. Hoje, os seus (supostos) restos mortais repousam no Mosteiro dos Jerónimos. 


Dando continuidade a essa homenagem que nunca será demais, a Casa da Moeda cunha agora a moeda comemorativa dos 500 anos do nascimento do poeta. Desenhada pelo escultor José Aurélio, no seu anverso vemos o rosto de Luiz de Camões, cujos traços indistintos remetem para o pouco que sabemos ao certo sobre a sua vida, mas onde não faltam a gola que terá usado, o seu olho ferido e a coroa de louros da sua glória. No reverso, vemos o escudo das quinas, que o próprio Camões defendeu, e a indicação do valor facial da moeda. A versão em prata terá realces a verde e vermelho, as cores da bandeira nacional.  


Fonte: INCM










                            50 anos - 25 de abril 1974

No dia 22 de Abril de 2024 serão lançadas duas moedas comemorativas dos 50 anos da Revolução dos Cravos, que decorreu em 25 de Abril de 1974. As moedas, ambas desenhadas pelo artista Henrique Cayatte, celebram a liberdade e o progresso alcançados por Portugal desde o fim da ditadura. 


25 DE ABRIL, 50 ANOS DE LIBERDADE 


Com um valor facial de 2€, esta moeda comemorativa tem os mesmos elementos, propriedades e face comum que as moedas de 2 euros normais. O que a distingue é o desenho comemorativo exibido na face nacional, que neste caso são os 50 anos de liberdade, que o 25 de abril de 1974 proporcionou.


LIBERDADE! LIBERDADE! 


A história da Ditadura é uma história de resistência permanente à Ditadura. Foi por isso que quando o Movimento das Forças Armadas declarou um golpe militar a 25 de Abril de 1974, todo o país gritou em coro: «Liberdade! Liberdade!». Punha-se fim à treva e inaugurava-se uma nova era, o «dia inicial inteiro e limpo, onde emergimos da noite e do silêncio» que Sophia de Mello Breyner Andresen imortalizou na sua poesia. Finalmente, haviam brotado as sementes plantadas pelas vítimas, era possível criar um país de novo. 

Este é o espírito da presente moeda comemorativa, concebida por Henrique Cayatte, em que vemos um cravo ao centro, o primeiro verso do famoso poema de Sophia e as datas que assinalam os 50 anos de vida em democracia. No lado oposto, cinquenta círculos não concêntricos desenham várias trajetórias distintas, símbolo de liberdade, que representam as diferentes ideias e projetos que nasceram nesse dia. Uma por cada ano desde esse dia único. 


Fonte: INCM








100 anos da Federação de Patinagem de Portugal (FPP)

Dia 8 de abril será o lançamento da moeda comemorativa dos 100 anos da Federação de Patinagem de Portugal (FPP), marcando um século de história, desporto e paixão sobre rodas! 

Um Legado de Velocidade e Alegria 

Desde os seus humildes começos nos Países-Baixos até às modernas competições de hoje, a patinagem tem encantado gerações, proporcionando momentos de alegria, competição e superação. A história da patinagem remonta há séculos atrás, com inventores visionários como Joseph Merlin e James Plimpton, que moldaram o caminho para o que hoje conhecemos como uma das mais vibrantes atividades desportivas. 

A Trajetória da Federação de Patinagem de Portugal 

Em solo português, a história da patinagem tem sido marcada por marcos significativos, desde os primeiros patins introduzidos pela Rainha D. Maria Pia até à fundação da Liga Portuguesa de Hóquei e, posteriormente, da Federação Portuguesa de Patinagem, que se tornou a Federação de Patinagem de Portugal em 2005. Ao longo dos anos, a FPP tem sido uma fonte de excelência desportiva, promovendo modalidades como hóquei em patins, patinagem artística, patinagem de velocidade e muito mais. 

Celebrar a Diversidade e a Energia das Modalidades 

A moeda comemorativa dos 100 anos da FPP, desenhada por Ana Seixas, é uma verdadeira celebração da diversidade e energia das modalidades que a Federação representa. Com representações dinâmicas e alegres das diferentes práticas desportivas, esta moeda é uma homenagem ao espírito competitivo e à dedicação dos atletas portugueses. 

Junte-se a nós neste momento histórico ao adquirir esta peça única, que não só comemora um século de patinagem em Portugal, mas também apoia o desenvolvimento contínuo do desporto no país.

Fonte: INCM



Lisboa, a capital mais a ocidente do continente europeu


Moeda: Uma Janela para Lisboa e Além

Esta moeda faz parte de uma série dedicada às capitais ibero-americanas, uma colaboração que une na numismática as histórias de Lisboa, Argentina, Equador, Espanha, Guatemala, Nicarágua, Paraguai, Peru e Portugal. Desenhada por Nuno Caetano, chefe da divisão de Gravura Numismática da INCM, a moeda destaca um ponto icónico da maior cidade portuguesa: o famoso Elevador da Bica.

No anverso, admiramos o elevador deslizando nos seus carris, uma representação fiel da vida quotidiana lisboeta. Durante o dia, é o local de estendais e vistas deslumbrantes para o Tejo. À noite, transforma-se num espaço de diversão noturna, refletindo o cosmopolitismo da cidade. A versão em prata proof destaca a figura do elevador a cores, adicionando um toque vibrante à coleção.

No reverso, uma esfera armilar da República Portuguesa ocupa o centro, cercada pelos brasões de armas oficiais dos países membros da UCCI — União de Cidades Capitais Ibero-americanas. Lisboa, como membro-fundador, desempenha um papel vital nesta organização não governamental, que busca promover a cooperação e amizade entre 33 cidades ibero-americanas.


A UCCI: Mais que uma Organização, Uma Comunidade Ibero-americana

Fundada em Madrid em 1982, a UCCI conta agora com 29 cidades-membro e 5 cidades-associadas, representando mais de 100 milhões de pessoas. Numa era em que a urbanização é uma tendência global, a UCCI trabalha diariamente para promover interesses, desenvolvimento e sustentabilidade. A moeda não apenas celebra Lisboa, mas também representa a troca de ideias que faz dela uma grande cidade ibero-americana e global.


Fonte: INCM


Rei João V - "O Magnânimo" 
 

D. João V, o 24.º rei de Portugal, marcou época com o seu reinado que perdurou até 1750. Conhecido como "O Magnânimo," projetou Portugal como uma potência internacional e, graças às riquezas do ouro do Brasil, deixou um legado arquitetónico notável, incluindo o Palácio Nacional de Mafra, a Biblioteca Joanina e o Aqueduto das Águas Livres.



 


A Dobra de 24 Escudos - Uma Relíquia Numismática: 
 

A sua estética barroca e acabamento técnico excecional a tornam a peça mais icónica da numismática joanina. Esta edição de 2024, a última da série, é uma obra-prima reinterpretada pelo escultor e medalhista Rui Vasquez. 


Fonte: INCM

Sem comentários:

Enviar um comentário