quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Diogo Freitas do Amaral (1941-2019)





Diogo Freitas do Amaral

(Póvoa de Varzim, 21 de julho de 1941 — Cascais, 3 de outubro de 2019) foi uma figura nacional conhecida como professor de Direito, político e escritor.

Nascido na Póvoa de Varzim, de família vimaranense, doutorou-se em 1967 e ascendeu a catedrático em 1984.

Como fundador e primeiro presidente do CDS, foi um dos líderes dos quatro principais partidos políticos da Democracia portuguesa, em 1974 e anos seguintes.

Foi conselheiro de Estado, Vice-Primeiro-Ministro, Primeiro-Ministro interino, Ministro dos Negócios Estrangeiros (2 vezes) e Ministro da Defesa Nacional.

No plano internacional, foi presidente da UEDC – União Europeia das Democracias Cristãs (1981-83) e presidente da Assembleia Geral da ONU (1995-96).

De regresso a Portugal, foi cofundador e primeiro diretor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Escreveu duas biografias, uma do rei D. Afonso Henriques e outra do rei D. Afonso III de Portugal, ambos seus ascendentes pela linhagem dos de Sousa, e uma peça de teatro sobre Viriato.

Grande historiador divulgador da história portuguesa.

Eis algumas das suas obras:


«Este livro não é uma obra de investigação, mas de reflexão e divulgação. Não tem autoria de historiador, mas de cidadão.
 
Não tem aspirações científicas, mas cívicas. E não pretende defender nenhuma tese sobre o magno problema dos fatores da formação de Portugal, nem tão-pouco retratar a história integral do País no século XII - mas apenas compreender, e dar a conhecer melhor, a ação do principal protagonista da nossa independência. Por isso tem o caráter de biografia







O Bolonhês. Um grande Homem de Estado (1212-1279) Uma análise minuciosa e inovadora sobre o quinto rei de Portugal, D. Afonso III, o Bolonhês, que em 1248 sucedeu ao seu irmão D. Sancho II e que Freitas do Amaral considera um dos principais monarcas da História de Portugal.
 
Um estudo que acompanha o percurso de vida de D. Afonso III, desde a sua educação em França até ao seu reinado em Portugal, sublinhando e tentando interpretar a importância de um monarca que cunha de forma indelével a vida nacional.
Freitas do Amaral destaca os pontos que considera mais marcantes no exercício do poder de D. Afonso III, sem esquecer que o Bolonhês foi o monarca que pela primeira vez convocou as Cortes - assembleia geral do reino - com representantes de toda a sociedade, que definiu Lisboa como capital do reino e que definiu o território continental sensivelmente com as mesmas fronteiras que tem hoje. "



Dividido em dez partes, representativas das dez fases da nossa evolução política, este livro acompanha o desenvolvimento de Portugal de condado a nação e a país integrante da União Europeia, da OTAN e da ONU.

Escrita num tom acessível e direto e filtrada pelo olhar singular e pela experiência incomparável de Diogo Freitas do Amaral, esta obra é essencial para quem quer conhecer o passado de Portugal e entender os porquês políticos e estratégicos das decisões que mudaram o nosso país.








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