Diogo Freitas do Amaral
(Póvoa de Varzim, 21 de julho de 1941 — Cascais, 3 de outubro de 2019) foi uma figura nacional conhecida como professor de Direito, político e escritor.
Nascido na Póvoa de Varzim, de família vimaranense, doutorou-se em 1967 e ascendeu a catedrático em 1984.
Como fundador e primeiro presidente do CDS, foi um dos líderes dos quatro principais partidos políticos da Democracia portuguesa, em 1974 e anos seguintes.
Foi conselheiro de Estado, Vice-Primeiro-Ministro, Primeiro-Ministro interino, Ministro dos Negócios Estrangeiros (2 vezes) e Ministro da Defesa Nacional.
No plano internacional, foi presidente da UEDC – União Europeia das Democracias Cristãs (1981-83) e presidente da Assembleia Geral da ONU (1995-96).
De regresso a Portugal, foi cofundador e primeiro diretor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
Escreveu duas biografias, uma do rei D. Afonso Henriques e outra do rei D. Afonso III de Portugal, ambos seus ascendentes pela linhagem dos de Sousa, e uma peça de teatro sobre Viriato.
Grande historiador divulgador da história portuguesa.
Eis algumas das suas obras:
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«Este livro não é uma obra de investigação, mas de reflexão e divulgação. Não tem autoria de historiador, mas de cidadão.
Não tem aspirações científicas, mas cívicas. E não pretende defender nenhuma tese sobre o magno problema dos fatores da formação de Portugal, nem tão-pouco retratar a história integral do País no século XII - mas apenas compreender, e dar a conhecer melhor, a ação do principal protagonista da nossa independência. Por isso tem o caráter de biografia.»
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O Bolonhês. Um grande Homem de Estado (1212-1279) Uma análise minuciosa e inovadora sobre o quinto rei de Portugal, D. Afonso III, o Bolonhês, que em 1248 sucedeu ao seu irmão D. Sancho II e que Freitas do Amaral considera um dos principais monarcas da História de Portugal.
Um estudo que acompanha o percurso de vida de D. Afonso III, desde a sua educação em França até ao seu reinado em Portugal, sublinhando e tentando interpretar a importância de um monarca que cunha de forma indelével a vida nacional.
Freitas do Amaral destaca os pontos que considera mais marcantes no exercício do poder de D. Afonso III, sem esquecer que o Bolonhês foi o monarca que pela primeira vez convocou as Cortes - assembleia geral do reino - com representantes de toda a sociedade, que definiu Lisboa como capital do reino e que definiu o território continental sensivelmente com as mesmas fronteiras que tem hoje. "
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Dividido em dez partes, representativas das dez fases da nossa evolução política, este livro acompanha o desenvolvimento de Portugal de condado a nação e a país integrante da União Europeia, da OTAN e da ONU.
Escrita num tom acessível e direto e filtrada pelo olhar singular e pela experiência incomparável de Diogo Freitas do Amaral, esta obra é essencial para quem quer conhecer o passado de Portugal e entender os porquês políticos e estratégicos das decisões que mudaram o nosso país.
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