O CARNAVAL
(Breve história da sua origem)
Deusa Ísis |
Deus Baco |
À segunda versão é adjudicada procedência religiosa, com
interpretação antagónica à diversão, ao divertimento e à malícia a que
associamos o Carnaval contemporâneo. Segundo este traslado, o termo
"Carnaval" teve origem no latim carnevale, designando "suspensão da
carne".
Papa Gregório I |
Os cristãos inauguravam o festejo do Carnaval na quadra de ano
novo e festa de Reis, redobrando-a no período que se antepunha ao derradeiro dia
em que os cristãos comiam carne antes da Quaresma, que prepara os fiéis para a
Páscoa.
Quaresma Cristã |
O Carnaval finda com a penitência na Quarta-feira de Cinzas, que dá início à expurgação do corpo e da alma pelo dilatado jejum de quarenta dias, reedificando desse modo a ordem fendida pela libertinagem do festejo.
Deus Ápis |
Há referências a festas análogas praticadas por matizados povos agrários, como entre os egípcios
(festa em louvor à deusa Ísis e ao boi Ápis), entre
hebreus, entre babilónios (festa das Sáceas, que durava cinco dias nos quais
reinavam a licença sexual e a inversão dos papéis entre senhores e servos) e
entre os antigos germânicos (festa oferecida à deusa
Herta).
Durante essas
festas, homens e mulheres comemoravam o desfecho do clima nefasto do
Inverno – que aniquilava o plantio, repelia a caça e os aprisionava aos abrigos – e o começo do tempo benigno, com a volta da quentura do sol, a vinda da primavera, das flores e da opulência do solo, cantarolando e bailando para expor o seu contentamento e espantar as contraproducentes energias do gélido frio e da cavernosa opacidade que molestavam o plantio.
Herta).
Deusa Ísis |
Inverno – que aniquilava o plantio, repelia a caça e os aprisionava aos abrigos – e o começo do tempo benigno, com a volta da quentura do sol, a vinda da primavera, das flores e da opulência do solo, cantarolando e bailando para expor o seu contentamento e espantar as contraproducentes energias do gélido frio e da cavernosa opacidade que molestavam o plantio.
O CARNAVAL NA TERCEIRA
O Carnaval nos Açores é um misto de entrudo, bailes, marchas, danças e
bailinhos. A origem do Carnaval ou Entrudo Terceirense perde-se nos tempos.
Na Terceira, as marchas, danças e bailinhos, em número de meia centena, levam às sociedades de toda a Ilha, milhares de pessoas para assistirem a um típico teatro popular que ironiza o quotidiano açoriano e as figuras políticas regionais. É uma tradição popular que passa de geração em geração.
Cada freguesia da ilha organiza um ou mais grupos a que chamam dança ou bailinho, compondo a sua própria música (letra e arranjos), ensaiam uma coreografia, ensaiam a intrepretação da comédia, criam as suas próprias roupas e deambulam nos dias, especialmente noites de carnaval, pelas diversas comunidades da Terceira.
Existem várias categorias de danças e bailinhos: As danças de espada, as danças de pandeiro, as danças de varinha e os bailinhos que podem ter tanto a vara como a pandeiro, masculinos, femininos ou mistos.
Na Graciosa, em São Jorge, Sta Maria, Pico, Faial, Flores e Corvo, são os bailes e matinés nas sociedades que recebem centenas e centenas de pessoas que, com trajes de carnaval e fantasias, entrudam em alegres convívios, acompanhados com os doces típicos da época: filoses, malassadas e cuscorões, sem esquecer os licores, o "cup", e as bebidas típicas das ilhas. Convém ainda referir o teatro popular dos bandos que no Pico satiriza o quotidiano das populações da ponta da ilha, ou os desfiles carnavalescos de milhares de crianças em todo o arquipélago.
Na Terceira, as marchas, danças e bailinhos, em número de meia centena, levam às sociedades de toda a Ilha, milhares de pessoas para assistirem a um típico teatro popular que ironiza o quotidiano açoriano e as figuras políticas regionais. É uma tradição popular que passa de geração em geração.
Cada freguesia da ilha organiza um ou mais grupos a que chamam dança ou bailinho, compondo a sua própria música (letra e arranjos), ensaiam uma coreografia, ensaiam a intrepretação da comédia, criam as suas próprias roupas e deambulam nos dias, especialmente noites de carnaval, pelas diversas comunidades da Terceira.
Existem várias categorias de danças e bailinhos: As danças de espada, as danças de pandeiro, as danças de varinha e os bailinhos que podem ter tanto a vara como a pandeiro, masculinos, femininos ou mistos.
Na Graciosa, em São Jorge, Sta Maria, Pico, Faial, Flores e Corvo, são os bailes e matinés nas sociedades que recebem centenas e centenas de pessoas que, com trajes de carnaval e fantasias, entrudam em alegres convívios, acompanhados com os doces típicos da época: filoses, malassadas e cuscorões, sem esquecer os licores, o "cup", e as bebidas típicas das ilhas. Convém ainda referir o teatro popular dos bandos que no Pico satiriza o quotidiano das populações da ponta da ilha, ou os desfiles carnavalescos de milhares de crianças em todo o arquipélago.
FOTOGRAFIAS
Vídeo do Carnaval na Terceira
(Vários bailhinhos)
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