Arco e Gancheta
Série Jogos de Infância
Alegria em movimento
Autor: Henrique Cayatte
A presente moeda comemorativa é a primeira da série dedicada aos «Jogos de Infância», que fará miúdos e graúdos recordar dias felizes.
Arco e gancheta — também conhecidos por «arquinho» ou «aro» — são objetos pouco dispendiosos e ideais para brincar ao ar-livre. Apesar de o seu uso ser intuitivo, manobrar o arco e a gancheta requer destreza. Há que coordenar movimentos, os gestos e o olhar, sempre doseando a força na mão.
in: INCM
Bicentenário da Constituição de 1822.
Esta a moeda apresenta da autoria de Hugo Maciel, tem seu anverso, a representação da Constituição através de uma composição inspirada na capa do manuscrito original, de ornamentos florais que circundam o escudo nacional ao centro; por cima do escudo, encontram-se as legendas «2022» e «República Portuguesa», no lado esquerdo a legenda «2,5» e no lado direito a legenda «Euro»; no reverso, a liberdade, a rutura relativamente ao absolutismo, e a separação dos poderes são representadas por meio de uma figura feminina, de cujas vestes florescem ornamentos semelhantes aos do anverso, com a inscrição das palavras «executivo», «legislativo» e «judicial»; na orla inferior, apresentam-se as legendas «200 Anos Constituição» e «1822» e, na orla superior, a legenda «Casa da Moeda» e a identificação do autor.
In: INCM
Portugal e China relacionam-se diretamente há meio milénio, desde que navegadores portugueses chegaram a Malaca. Um dos símbolos mais belos e perenes desse diálogo é, sem dúvida, a porcelana. Esta distingue-se de entre todas as pastas cerâmicas. Branca, translúcida, impermeável, resistente, suave e sonora ao toque, o seu apelo mantém-se irresistível. Os comerciantes portugueses foram dos primeiros a importar porcelana da China, que teve desde logo grande aceitação.
A presente moeda comemorativa é a segunda da série «Portugal e o Oriente» e vem homenagear o gosto pela porcelana. Embora um se encontre no extremo ocidental da Eurásia e o outro no extremo oriental, a valorização da porcelana e do seu simbolismo torna-os vizinhos próximos.
Fusão de tradições
Inspirado nos motivos florais típicos das porcelanas chinesa e portuguesa — bem como nas suas vivências pessoais em Macau —, o multifacetado artista André Carrilho desafiou a equipa técnica da Casa da Moeda a criar uma peça única e inovadora. Com o valor facial de 5,00 €, todos os acabamentos terão ao centro um furo quadrado, remetendo para as conhecidas moedas-amuleto em circulação na China. As moedas de prata e ouro terão realces a cor.
Fonte: INCM
Uma nova era.
Portugal e China relacionam-se diretamente há meio milénio, desde que navegadores portugueses chegaram a Malaca. Um dos símbolos mais belos e perenes desse diálogo é, sem dúvida, a porcelana. Esta distingue-se de entre todas as pastas cerâmicas. Branca, translúcida, impermeável, resistente, suave e sonora ao toque, o seu apelo mantém-se irresistível. Os comerciantes portugueses foram dos primeiros a importar porcelana da China, que teve desde logo grande aceitação.
A presente moeda comemorativa é a segunda da série «Portugal e o Oriente» e vem homenagear o gosto pela porcelana. Embora um se encontre no extremo ocidental da Eurásia e o outro no extremo oriental, a valorização da porcelana e do seu simbolismo torna-os vizinhos próximos.
Fusão de tradições
Inspirado nos motivos florais típicos das porcelanas chinesa e portuguesa — bem como nas suas vivências pessoais em Macau —, o multifacetado artista André Carrilho desafiou a equipa técnica da Casa da Moeda a criar uma peça única e inovadora. Com o valor facial de 5,00 €, todos os acabamentos terão ao centro um furo quadrado, remetendo para as conhecidas moedas-amuleto em circulação na China. As moedas de prata e ouro terão realces a cor.
Fonte: INCM
20.º Aniversário da Moeda Única Europeia (Euro)
Uma nova era.
Embora o euro tenha começado a circular há duas décadas, a sua história remonta ao final dos anos 60, quando diversos membros da então CEE propuseram a união económica e monetária com vista a controlar a inflação e as taxas de juro. Porém, foi necessário alinhar visões políticas e ultrapassar obstáculos financeiros, pelo que só em 1991 se assinou o tratado que viabilizou a moeda única. Em 1999, três anos antes de começar a circular nos nossos bolsos, o euro começou a ser usado para efeitos contabilísticos.
A designação «euro» foi escolhida em 1995, numa cimeira europeia em Madrid, e o símbolo do euro é inspirado na letra grega épsilon (Є) e na primeira letra da palavra «Europa». As duas linhas paralelas no meio representam a estabilidade. Ao contrário do que sucede com as notas, as moedas de euro têm uma face nacional que identifica os países que as cunharam. Em Portugal, a face nacional foi concebida pelo escultor Vítor dos Santos e nela figuram os selos reais de D. Afonso Henriques, rodeados por sete castelos e cinco quinas de Portugal.
Fonte: INCM
Engenho e arte
Tesouros Numismáticos Portugueses
Há muitos séculos que Portugal se debatia com o problema do «cerceio». Este logro podia passar despercebido, pois a cunhagem das moedas não era uniforme. Assim, em 1553, João Gonçalves concebeu um sistema que permitia fundir ouro e fabricar moedas perfeitas. No anverso, via-se ao centro o Escudo do Reino, acompanhado da legenda SEBASTIANVS•I•R•PORTV, alusiva ao monarca. No anverso, a Cruz de Cristo central estava rodeada pela expressão latina IN-HOC-SIGNO-VĨCES, que significa «com este sinal [a cruz] vencerás».
Embora o novo engenho permitisse produzir em série e de forma fidedigna, a morosidade do fabrico tornava o método dispendioso. Ao fim de cerca de cinco anos a fundir moeda (1562-1566), a Coroa optou por retornar à milenar técnica de amoedação a martelo. Por ter estado em circulação durante um período tão curto, poucos são os exemplares que chegaram aos nossos dias.
Fonte: INCM
Conhecimento e Igualdade: duas faces da mesma moeda
Arte Contemporânea Urbana
AKACORLEONE
A segunda moeda integrada na série de moedas comemorativas dedicadas à Arte Contemporânea Urbana é uma criação do artista AKACORLEONE.
Já quase todos nos cruzámos com trabalhos de AKACORLEONE. Seja em murais de grande dimensão, instalações e esculturas espalhados pela cidade, ou em reportagens e entrevistas nos meios de comunicação, há mais de dez anos que este artista multidisciplinar deixa a sua marca de norte a sul do país e também no estrangeiro, tornando-o um dos nomes mais reconhecidos da arte contemporânea urbana nacional.
AKACORLEONE (Pedro Campiche), nascido em Lisboa em 1985, formou-se em Design e Comunicação Visual. Soube desde cedo que queria estar ligado às artes gráficas e nunca receou experimentar diferentes meios e formatos. A destreza com que joga com tipografia, personagens e formas nas suas composições abriu caminho a exposições individuais e coletivas, bem como à participação em festivais de arte urbana em diversos pontos do mundo.
No reverso da moeda surge em miniatura uma das obras mais emblemáticas de AKACORLEONE: o painel de grande escala intitulado EQUALITY, localizado no Panorâmico de Monsanto, em Lisboa. Esse vitral contemporâneo aborda os temas da igualdade racial, de género e de oportunidades. Inspirando-se nos vitrais religiosos e no «Homem de Vitrúvio» de Da Vinci, o artista atualizou símbolos e outras referências para criar um novo ideal. As cores garridas que escolheu transpor para a moeda sintetizam a luz em direção à qual devemos caminhar.
Fonte: INCM
Ao longo destes 35 anos, cinco milhões de pessoas puderam embarcar numa experiência de partilha
Erasmo de Roterdão (1466-1536) foi um humanista, filósofo, teólogo e tradutor holandês que viajou por toda a Europa, convivendo com outros grandes intelectuais do seu tempo. A sua abertura e a sua curiosidade levaram a que a União Europeia o escolhesse como padrinho simbólico deste programa. Para celebrar o êxito do Programa Erasmus, a Comissão Europeia decidiu cunhar conjuntamente uma moeda comemorativa. Trata-se de um acontecimento raro, pois antes desta ocasião houve somente quatro emissões comuns a todos os países do Euro.
In: INCM
O “lagarto da Lourinhã”
O «lagarto da Lourinhã» foi batizado em honra do célebre paleontólogo Miguel Telles Antunes. A descoberta deste dinossauro revelou-se particularmente rica e especial, pois além dos esqueletos de três indivíduos, um deles bastante completo, em 1993 identificou-se também um ninho com mais de 100 ovos. Estes achados arqueológicos permitiram apurar que um jovem adulto podia medir cerca de 4,5 metros e pesar 160 kg.
A presente moeda de coleção, desenhada pela especialista em ilustração científica Joana Bruno, dá ênfase aos ovos do Lourinhanosaurus antunesi. No anverso, vemos o esqueleto de um embrião, usando o contorno da moeda como se se tratasse da casca do ovo; no reverso, vemos uma cria de dinossauro acabada de nascer, observando o ambiente em volta. (A versão em prata dá destaque à figura em primeiro plano com recurso a um pigmento fluorescente.)
Fonte: INCM
Em 2022, a Casa da Moeda apresenta uma iniciativa pioneira, que presta homenagem aos111 anos do Instituto Superior de Economia e Gestão, pelo seu papel determinante na
história do país.
Foi a primeira escola superior de economia e comércio autónoma, começou por se chamar Instituto Superior de Comércio, e contribuiu muito para o prestígio da profissão de comercialista. Ao longo destes 111 anos, vários dos seus alunos acabaram por se tornar destacados empresários e governantes do nosso país.
Esta moeda foi concebida pelo designer Jorge Silva, e nela vemos representado Mercúrio, ou Hermes, o deus do comércio.
Precisamente por se tratar de uma escola ligada ao comércio, à economia e ao dinheiro, esta moeda tem, além das emissões habituais, uma pequeníssima emissão muito especial - serão cunhadas 111 moedas em discos com 1 quilo de prata e 10 centímetros de diâmetro. É a primeira vez que a Casa da Moeda apresenta uma moeda com estas características.
Fonte: INCM
— Conclusão por Elcano 1522
Cumprir o destino.
Partindo de Lisboa com destino ao Rio de Janeiro, o comandante e piloto Sacadura Cabral e o navegador Gago Coutinho, realizaram com sucesso a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. A sua façanha, cheia de peripécias e levada a cabo num hidroavião de cockpit aberto, consegue ser ainda mais impressionante do que o turismo espacial dos nossos dias.
Hoje, o plano destes dois homens poderá parecer insensato. Sem apoio de rádio nem outra forma de se identificarem em alto-mar além de uma pistola de sinalização, os dois aviadores contavam apenas com as suas próprias invenções.
O hidroavião Lusitânia representado nesta moeda comemorativa pelo escultor José João de Brito evoca o espírito de aventura e engenho que tem levado os portugueses mais longe.
Autor: Luís Filipe de Abreu
Quando partiu de Sanlúcar de Barrameda a 20 de setembro de 1519, Fernão de Magalhães não tencionava dar a volta o mundo. Sendo súbdito de D. Manuel I, o navegador teve o cuidado de propor à Coroa Espanhola uma rota que não cruzasse as águas portuguesas. Porém, os ventos do destino sopraram noutro sentido. Com a sua visão e a sua bravura, o «capitão-geral da armada para Moluco e outras terras a descobrir» mudaria para sempre a história da humanidade.
Uma viagem repleta de contratempos
Depois de uma viagem repleta de contratempos, Magalhães encontrou finalmente a tão idealizada passagem do Oceano Atlântico para o Pacífico e lançou âncora na Ilha de Cebu, nas Filipinas. Contudo, o intrépido navegador envolveu-se numa disputa local, da qual não saiu vivo. A 16 de Setembro de 1521, Juan Sebastián Elcano, um navegador basco que havia comandado uma nau entretanto destruída, foi nomeado capitão da Victoria. Este navegador chefiava agora a única embarcação que restava da antiga armada. Mesmo sabendo que pagaria um alto preço se fosse detetado em águas lusas, o explorador decidiu regressar a casa pelo Atlântico. e completou a primeira volta ao mundo, confirmando todas as previsões de Magalhães.
A presente moeda, da autoria de Luís Filipe de Abreu, é a quarta e última da série comemorativa da primeira viagem de circum-navegação, realizada há exatamente cinco séculos. Esta moeda alusiva à conclusão da epopeia, completa o conjunto. No anverso e no reverso desta moeda vemos representada a nau Victoria, regressando ao porto com as velas muito danificadas, e uma esfera armilar, símbolo dos avanços na arte da navegação, para que Magalhães tanto contribuiu. O lema latino spera mundi, adotado por D. Manuel I, significa «a espera do mundo».
In: INCM
Partindo de Lisboa com destino ao Rio de Janeiro, o comandante e piloto Sacadura Cabral e o navegador Gago Coutinho, realizaram com sucesso a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. A sua façanha, cheia de peripécias e levada a cabo num hidroavião de cockpit aberto, consegue ser ainda mais impressionante do que o turismo espacial dos nossos dias.
Hoje, o plano destes dois homens poderá parecer insensato. Sem apoio de rádio nem outra forma de se identificarem em alto-mar além de uma pistola de sinalização, os dois aviadores contavam apenas com as suas próprias invenções.
O hidroavião Lusitânia representado nesta moeda comemorativa pelo escultor José João de Brito evoca o espírito de aventura e engenho que tem levado os portugueses mais longe.
In: INCM
Cumprir o destino.
Partindo de Lisboa com destino ao Rio de Janeiro, o comandante e piloto Sacadura Cabral e o navegador Gago Coutinho, realizaram com sucesso a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. A sua façanha, cheia de peripécias e levada a cabo num hidroavião de cockpit aberto, consegue ser ainda mais impressionante do que o turismo espacial dos nossos dias.
Hoje, o plano destes dois homens poderá parecer insensato. Sem apoio de rádio nem outra forma de se identificarem em alto-mar além de uma pistola de sinalização, os dois aviadores contavam apenas com as suas próprias invenções.
O hidroavião Lusitânia representado nesta moeda comemorativa pelo escultor José João de Brito evoca o espírito de aventura e engenho que tem levado os portugueses mais longe.
Autor: Luís Filipe de Abreu
Quando partiu de Sanlúcar de Barrameda a 20 de setembro de 1519, Fernão de Magalhães não tencionava dar a volta o mundo. Sendo súbdito de D. Manuel I, o navegador teve o cuidado de propor à Coroa Espanhola uma rota que não cruzasse as águas portuguesas. Porém, os ventos do destino sopraram noutro sentido. Com a sua visão e a sua bravura, o «capitão-geral da armada para Moluco e outras terras a descobrir» mudaria para sempre a história da humanidade.
Uma viagem repleta de contratempos
Depois de uma viagem repleta de contratempos, Magalhães encontrou finalmente a tão idealizada passagem do Oceano Atlântico para o Pacífico e lançou âncora na Ilha de Cebu, nas Filipinas. Contudo, o intrépido navegador envolveu-se numa disputa local, da qual não saiu vivo. A 16 de Setembro de 1521, Juan Sebastián Elcano, um navegador basco que havia comandado uma nau entretanto destruída, foi nomeado capitão da Victoria. Este navegador chefiava agora a única embarcação que restava da antiga armada. Mesmo sabendo que pagaria um alto preço se fosse detetado em águas lusas, o explorador decidiu regressar a casa pelo Atlântico. e completou a primeira volta ao mundo, confirmando todas as previsões de Magalhães.
A presente moeda, da autoria de Luís Filipe de Abreu, é a quarta e última da série comemorativa da primeira viagem de circum-navegação, realizada há exatamente cinco séculos. Esta moeda alusiva à conclusão da epopeia, completa o conjunto. No anverso e no reverso desta moeda vemos representada a nau Victoria, regressando ao porto com as velas muito danificadas, e uma esfera armilar, símbolo dos avanços na arte da navegação, para que Magalhães tanto contribuiu. O lema latino spera mundi, adotado por D. Manuel I, significa «a espera do mundo».
In: INCM
Partindo de Lisboa com destino ao Rio de Janeiro, o comandante e piloto Sacadura Cabral e o navegador Gago Coutinho, realizaram com sucesso a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. A sua façanha, cheia de peripécias e levada a cabo num hidroavião de cockpit aberto, consegue ser ainda mais impressionante do que o turismo espacial dos nossos dias.
Hoje, o plano destes dois homens poderá parecer insensato. Sem apoio de rádio nem outra forma de se identificarem em alto-mar além de uma pistola de sinalização, os dois aviadores contavam apenas com as suas próprias invenções.
O hidroavião Lusitânia representado nesta moeda comemorativa pelo escultor José João de Brito evoca o espírito de aventura e engenho que tem levado os portugueses mais longe.
In: INCM
JOSÉ SARAMAGO - 100 ANOS INCM - 2022 A 1ª emissão comemorativa |
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