sábado, 8 de abril de 2023

Feliz Páscoa


A todos os associados, familiares e amigos/as
 desejamos uma FELIZ PÁSCOA


Cristo Crucificado

A morte de Jesus é o principal evento relembrado na Sexta-feira Santa.

 Por Diego Velásquez (1632), actualmente no Museu do Prado, em Madrid


Sexta-feira Santa (1.º dia)



Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma data religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário.







O feriado é observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, o sexto dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e o sétimo no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos. É o primeiro dia (que começa na noite da celebração da Missa da Ceia do Senhor) do Tríduo Pascal e pode coincidir com a data da Páscoa Judaica.


Jesus morre da Cruz






Este diptico é constituído por duas pinturas a óleo sobre madeira de cedro, representando a da esquerda a Virgem Maria e a direita São João Evangelista, tendo ao centro Cristo crucificado. A moldura, que é entalhada e dourada, apresenta na cercadura exterior motivos vegetalísticos. Citamos a propósito da mesma uma declaração do professor Vitor Serrão sobre esta e outros obras do Museu de Angra do Heroísmo atribuídas aos Mestres da Sé.

“Na Ilha Terceira, a influência de modelos flamengos foi forte e duradoira. As peças de imaginária dos chamados «Mestres da Sé de Angra» (designação devida a Francisco Ernesto de Oliveira Martins), no Museu de Angra do Heroísmo (dir. Doutor Jorge Paulus Bruno), são bons exemplos da durabilidade desses modelos nórdicos nos repertórios locais e do modo como foram aceites pelas clientelas. Os imaginários que com vincada originalidade trabalham a madeira de cedro, activos na Sé e em outros espaços sacros, seguiram na esteira do labor quinhentista de um escultor local chamado Bastião Roiz.”


Jesus no túmulo
 

Capela de Nossa Senhora da Doutrina
(Igreja de São Roque em Lisboa)



Sábado da Aleluia (2.º dia)


 Sábado de Aleluia representa a profunda dor e o luto de todos os cristãos: Jesus Cristo foi sepultado na Sexta-feira Santa e, antes da sua Ressurreição, no Domingo de Páscoa, há um Sábado de tristeza, em que se chora a morte de Jesus.







O Sábado de Aleluia é o dia de preparação para a Ressurreição de Cristo. Foi neste dia que Jesus salvou as almas presas no inferno. Não é celebrada Eucaristia neste dia, havendo como única celebração religiosa a Vigília Pascal, que começa pelas 18 horas, quando o Sol se põe, e que termina antes do nascer do Sol.








Na Vigília Pascal acende-se o Círio Pascal, uma vela especial onde se inscrevem os algarismos do ano vigente e onde são cravados cinco grãos de incenso como símbolo das cinco chagas de Jesus.




No Círio Pascal inscrevem-se também as letras Alfa e Omega, que são a primeira e a última letras do alfabeto grego, dessa forma representando o início e o fim de todas as coisas.







Ressurreição

Por Perugino (1499-1500)


Domingo de Páscoa (3.º dia)

A Ressurreição


A ressurreição de Jesus é o marco central do evangelho. Jesus morreu na cruz e ressuscitou três dias depois. A ressurreição foi um acontecimento milagroso presenciado por várias pessoas e relatado no Novo Testamento.

Jesus morreu e foi sepultado na sexta-feira. Uma grande pedra foi colocada sobre a entrada de seu túmulo, que também foi lacrado. Além disso, um destacamento de soldados ficou a guardar o túmulo, para que ninguém roubasse o corpo.
No terceiro dia, ao domingo, logo de madrugada, houve um terremoto e um anjo retirou a pedra do sepulcro. Os guardas caíram, cheios de medo.


"Ressurreição"

Por El Grego (1569-1600)
, actualmente no Museu do Prado, em Madrid



Ressurreição de Jesus






A Ressurreição de Jesus: O motivo de sua importância!


A ressurreição de Jesus é a base da fé Cristã. Na carta de Paulo aos Coríntios, ele declara:

"E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam" (1 Coríntios 15:14-15).

"E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados"(1 Coríntios 15:17). Na verdade, nenhum estudioso ou religião legítima dos dias de hoje nega que Jesus era uma figura histórica que viveu cerca de 2000 anos atrás, que foi um grande mestre capaz de fazer milagres, e que ele morreu na cruz pelo crime de blasfêmia. No entanto, a única disputa legítima é se ele era ou não o Filho de Deus que ressuscitou dos mortos depois de sua crucificação.







A Ressurreição de Jesus: As Testemunhas Oculares




A Ressurreição de Jesus é desafiada hoje em dia por motivos relativos às evidências. Portanto, para ser justo, a evidência deve ser julgada como qualquer outro evento histórico. Ao seguir regras padrões de como avaliar evidências, a declaração consistente de várias testemunhas oculares é considerada a forma mais forte de evidência disponível. Portanto, se encontrarmos tal testemunho em narrativas confiáveis do registro histórico da ressurreição de Cristo, temos vencido o maior desafio que existe sob as regras tradicionais. Na verdade, temos várias narrativas de testemunhas oculares sobre o nascimento de Jesus. Em 1 Coríntios 15:3-6, Paulo diz:





"Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras,e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem."


Os estudos dos manuscritos indicam que esta passagem foi escrita apenas alguns anos depois da morte de Jesus Cristo. Por isso, é de grande importância perceber que Paulo termina a passagem com "dos quais a maioria sobrevive até agora." Paulo estava convidando as pessoas a verificar os fatos. Ele não teria incluído uma declaração como essa se estivesse tentando esconder algo parecido com uma conspiração, trote, mito ou lenda.



A Ressurreição de Jesus: Mais Testemunhas Oculares




A ressurreição de Jesus também foi confirmada em diversas outras narrativas, incluindo o aparecimento de Jesus à Maria Madalena (João 20:10-18), a outras mulheres (Mateus 28:8-10), para Cléopas e seu companheiro (Lucas 24:13-32), aos onze discípulos e outros (Lucas 24:33-49), para os dez apóstolos e outros (excluindo Tomé) (João 20:19-23), para os apóstolos (incluindo Tomé) (João 20:26-30), a sete apóstolos (João 21:1-14), para os discípulos (Mateus 28:16-20) e para os apóstolos no Monte das Oliveiras (Lucas 24:50-52 e Atos 1:4-9 ). O grande teste de credibilidade destas testemunhas oculares é que muitas delas enfrentaram o martírio pelo seu testemunho. Isto é dramático! Estas testemunhas conheciam a verdade. O que poderiam ganhar ao morrer por uma mentira? As evidências falam por si mesmas; essas pessoas não eram apenas fanáticos dispostos a morrer por uma crença religiosa, mas sim seguidores de Jesus Cristo morrendo por um evento histórico - Sua ressurreição, a qual O estabeleceu como o Filho de Deus.


*** ELE RESSUSCITOU! ***

João 20:11–17

11 E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o interior do sepulcro.


12 E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um, à cabeceira e outro, aos pés.

13 E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.

14 E tendo dito isso, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, porém não sabia que era Jesus.

15 Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.

16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni! (que quer dizer Mestre).

17 Disse-lhe Jesus: Não me toques, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dizei-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, e para meu Deus e vosso Deus.

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