FELIZ ANO NOVO
(que 2024 não seja uma desilusão*)
(que 2024 não seja uma desilusão*)
*As imagens inseridas são ilusões.
A passagem de Ano Novo é o fim de um ciclo, início de outro. É um momento sempre cheio de promessas. E os rituais alimentam os sonhos e dão vida às celebrações. No mundo inteiro o Ano Novo começa entre fogos de artifício, buzinadas, apitos e gritos de alegria. A tradição é muito antiga e, dizem, serve para espantar os maus espíritos. As pessoas reúnem-se para celebrar a festa com muitos abraços.
Vestir uma peça de roupa que nunca tenha sido usada combina com o espírito de renovação do Ano Novo. O costume é universal e aparece em várias versões, como trocar os lençóis da cama e usar uma roupa de baixo nova.
O ano novo só se consolidou na maioria dos países há 500 anos. O tradicional Réveillon comemorado na maioria dos países na passagem do dia 31 de Dezembro para o dia 1.º de Janeiro é relativamente recente. As comemorações de Ano Novo variam de cultura a cultura, mas universalmente a entrada do ano é festejada mesmo em diferentes datas. O nosso calendário é originário dos romanos com a contagem dos dias, meses e anos. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado em 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1.º de Abril.
O Papa Gregório XIII instituiu o 1.º de Janeiro como o primeiro dia do ano, mas alguns franceses resistiram à mudança e quiseram manter a tradição. Só que as pessoas passaram a pregar partidas e ridicularizar os conservadores, enviando presentes estranhos e convites para festas que não existiam. Assim, nasceu o Dia da Mentira, que é a falsa comemoração do Ano Novo.
A primeira comemoração conhecida, ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 AC. Na Babilónia, a festa começava na lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador período em que os dias e noites tem a mesma duração. No calendário actual, isto ocorre em meados de Março (mais precisamente em 19 de Março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico).
Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano novo no mês de Setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de Dezembro.
Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 AC – 476 DC). O ano começava em 1.º de Março, mas foi trocado em 153 AC para o 1.º de Janeiro e mantido no calendário Juliano, adoptado em 46 AC. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adoptou o calendário gregoriano.
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1.º de Janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 AC. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.
Alguns povos e países comemoram em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de Janeiro ou princípio de Fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1 de Janeiro ao dia 3 de Janeiro.
A comunidade judaica tem um calendário próprio e sua festa de ano novo ou Rosh Hashaná, – “A festa das trombetas” -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de Setembro ao início de Outubro do calendário gregoriano.
Para os islâmicos, o ano-novo é celebrado em meados de Maio, marcando um novo início. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (em árabe, emigração), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, pois nesta ocasião, o profeta Maomé, deixou a cidade de Meca estabelecendo-se em Medina.
Feliz 2024!
Que se tenham despedido do ano velho com muita alegria e recebam o novo ano com muita esperança.
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