AÇORES
EM FESTA
Venham, venham connosco,
através da filatelia, visitar os Açores!
Venham disfrutar, não só das
nossas belezas naturais, históricas e culturais, mas também das nossas festas
populares.
Maré de Agosto
(Praia Formosa, Vila do
Porto, ilha de Santa Maria)
O festival teve a sua
origem em 1984, quando um grupo de artistas açorianos resolveu promover um
encontro de músicos na ilha na ilha de Santa Maria. Desde a ideia até à
concretização foi um pequeno passo e a iniciativa agradou de tal forma que a
decisão de continuar com o evento mereceu desde logo o consenso de todos os
intervenientes.
As primeiras edições
realizaram-se em vários palcos espalhados pela ilha, mas com o sucesso e
crescimento do festival, em 1986, ano em que o Maré de Agosto também começou a
receber artistas de outras paragens, estipulou-se um local definitivo.
O festival passou então
a realizar-se na baía da Praia Formosa, a escassos metros do mar, cenário considerado
mágico, por muitos os que ali acorrem.
Cavalhadas de São Pedro
(Ribeira Grande, ilha de
São Miguel)
A
tradição das Cavalhadas de São Pedro remonta a 1563, após a erupção do vulcão
do Pico do Sapateiro (atualmente chamado de Pico Queimado), que soterrou a
freguesia de Ribeira Seca, tragédia registada pelo historiador Gaspar Frutuoso.
De forma inexplicável, a igreja de São Pedro, localizada na freguesia de Ribeira
Seca, e a imagem do seu santo padroeiro permaneceram intactas durante esse
evento catastrófico.
Como
forma de agradecimento a São Pedro, os ribeira-grandenses organizaram uma
procissão de cavaleiros, acompanhados por mordomos do Divino Espírito Santo.
As
Cavalhadas de São Pedro constituem um dos pontos altos das Festas da Ribeira
Grande, e o cortejo a cavalo, que parece inspirado nos torneios medievais, reúne
cavaleiros, lanceiros, corneteiros e o rei que, trajados a rigor, fazem um
percurso que, ao som de cornetas, se dirige para o centro da cidade, até à
igreja de São Pedro.
Sanjoaninas
(Angra do Heroísmo, ilha
Terceira)
As festas em honra de São
João remontam ao século XVI e terão tido a proteção do rei D. João II
(1481-1495), quando este ordenou a devoção ao Santo, ditando que se realizassem
festas populares em comemoração da vitória alcançada pelos cavaleiros da Ordem
Militar dos Hospitalários de São João de Jerusalém sobre os turcos, em 1508.
As Sanjoaninas constituem uma
das maiores manifestações de cariz profano e religioso do País. O seu cartaz de
dez dias de festa, sempre com uma temática de fundo – este ano, evocam-se os 50
anos do 25 de Abril de 1974 − alia a riqueza do folclore tradicional, como as
marchas de São João, o desfile do séquito real, a sonoridade das suas bandas
filarmónicas, a coroação do Espírito Santo, a variedade da gastronomia e,
claro, as tradicionais touradas de praça. Realizam-se em junho e são um
cartão-de-visita para os muitos turistas que procuram a ilha Terceira, para
viver e partilhar os costumes e as tradições locais.
Semana dos Baleeiros
(Lajes do Pico, ilha do
Pico)
Este culto remonta a 1882, quando a tempestade ameaçou a vida dos
baleeiros que queriam regressar ao porto das Lajes, invocando então a proteção
da Santa.
Em 1983, ano do centenário, durante uma semana tiveram lugar festejos
especiais em honra da Senhora de Lourdes. A partir de 1986, os festejos
passaram a denominar-se Semana dos Baleeiros.
Mantém até hoje um modelo idêntico na componente religiosa – novenas e procissão final – e de animação, desporto e espetáculos, com lugar tanto para os eventos de cariz tradicional, como de várias vertentes modernas.
Evento local, mas com vocação regional e nacional, a Semana dos
Baleeiros é um dos mais prestigiados emblemas culturais e turísticos da Vila
Baleeira e da Região Autónoma dos Açores.
Semana do Mar
(ilha do Faial, Horta)
As origens destas festividades remontam a 1975, quando se assinalou e celebrou
a chegada da regata internacional de veleiros, 1975 Sailing Race to Horta,
organizada pela Multihull Offshore Cruising Racing Association em cooperação
com o Clube Naval da Horta, a Comissão Regional de Turismo da Horta e o Royal
Albert Yacht Club. No dia 2 de agosto, saíram do porto de Portsmouth, treze
veleiros, sendo que o primeiro veleiro, o trimarã Triple Arrow,
comandado por Brian Cooke, chegou à baía da Hora passados dez dias.
Com início no primeiro domingo de agosto, este é considerado um dos
maiores festivais náuticos do país, tendo em conta a diversidade de provas
desportivas que integra, como a natação, canoagem e pesca desportiva, as
regatas de vela e botes baleeiros. Às provas desportivas ligadas ao mar
juntam-se os festivais de gastronomia, espetáculos de música e folclore, as
feiras de artesanato, e as conhecidas pinturas na doca.
(ilha das Flores, Lajes)
Durante as festividades decorre também o cortejo do Divino Espírito
Santo, com a participação das Casas do
Espírito Santo do concelho, seguido da missa solene em honra de Nossa Senhora
do Rosário.
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