sábado, 16 de novembro de 2024

Gabriela Bernardo Funk


Gabriela Funk é doutorada na área da Linguística das Línguas, pela Universidade dos Açores. Professora do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores, tem apresentado e publicado trabalhos científicos nas áreas da Linguística e Cultura Portuguesas, a nível nacional e internacional, e participado na organização de encontros e conferências.



 


”Prisioneiro de Guerra nos Açores”, de Gabriela Funk, será apresentado por Jorge Bruno no dia 16 de novembro, às 20h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Angra do Heroísmo.
 
O luso-alemão Daniel está a terminar a sua licenciatura em História, na Universidade de Coimbra, quando é surpreendido pelo início das hostilidades entre Portugal e a Alemanha. Perante o conflito externo (uma guerra mundial) e o interno (o dilema de optar por uma das fações beligerantes), o jovem Daniel opta pelo exílio como prisioneiro de guerra na ilha Terceira, mais precisamente no Depósito de Concentrados Alemães (DCA), instalado no Forte de São João Batista em Angra do Heroísmo.
 
A vivência do que se tornaria o maior campo de prisioneiros de guerra em Portugal, no período compreendido entre 1916 e 1919, irá marcar o jovem luso-alemão para o resto da vida, levando-o a registar uma das páginas mais esquecidas da História do início do século XX. Desse registo destacam-se as relações, nem sempre pacíficas, entre militares portugueses e prisioneiros de nacionalidade alemã, austríaca e húngara (e, com o evoluir do conflito, entre estes grupos de detidos e a população terceirense), bem como a luta que mais tarde se trava contra um inimigo invisível, o vírus influenza ou da gripe espanhola, como ficou mundialmente conhecido.

Prisioneiro de guerra nos Açores
Gabriela Funk.

Angra do Heroísmo : Instituto Açoriano de Cultura, 2024. - 286 p. ; 21 cm. - ISBN 978-989-8225-86-3

 
”Prisioneiro de Guerra nos Açores” oferece ainda pontes de reflexão sobre a situação que se vive atualmente, marcada pelo conflito armado na Ucrânia, ameaçando a paz mundial, tão combalida pela recente pandemia. O leitor percebe que, passado um século, a Humanidade enfrenta os mesmos desafios e só os pode superar quando for capaz de se unir em prol do bem comum.

In: CMAH (Eventos)


A Reportagem do lançamento. Clicar no link abaixo.



A professora universitária Gabriela Funk acaba de lançar, em Angra do Heroísmo, o romance "Prisioneiro de Guerra nos Açores". A obra dá a conhecer a vida dos prisioneiros que, no início do século XX, estiveram no Forte de São João Baptista, um depósito de concentrados que chegou a ter mais de 700 prisioneiros de guerra, na sua maioria alemães.

Revela também o impacto desta presença estrangeira na sociedade angrense e a convivência entre ambos.







OUTRAS OBRAS DA AUTORA


2007 - O livro Estudos sobre Património Oral, coordenado pela professora Gabriela Funk, é o resulto do 4.º Encontro de Cultura Popular, realizado nos dias 18 e 19 de maio de 2006, no Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada. Organizado pela Câmara Municipal de Ponta Delgada e pela Universidade dos Açores, este evento tinha como objetivos desenvolver e divulgar "o trabalho interdisciplinar sobre Cultura Popular". Contou com a colaboração de outras universidades portuguesas (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Universidade de Lisboa) e de universidades estrangeiras (França, EUA, Canadá e Angola).

Os textos reunidos neste volume abordam temas relacionados com o Património Oral, como a Literatura Tradicional (como o Romanceiro e o Cancioneiro), a Antropologia Cultural, a Religião e Crenças Populares, entre outros. Pretendem dar continuidade aos estudos realizados por grandes nomes açorianos, como Teófilo Braga e José de Almeida Pavão.

O então Vice-Reitor da Universidade dos Açores, José Luís Brandão da Luz, no seu discurso, indicou que a cultura popular como objeto de estudo é "indispensável para conhecer melhor a nossa identidade e desenvolver uma estratégia consistente da sua afirmação". 



2008 - O presente trabalho tem como objectivo não só sustentar a base de delimitação do conjunto dos provérbios portugueses, mas também fornecer os exemplos de contextos para a análise do uso e da função deste género da Literatura Oral na actualidade.
Para as pessoas ainda não totalmente familiarizadas com a nossa Cultura Popular, será importante detectar a matriz conceptual dos diversos esquemas de pensamento do povo português. Deste modo, é possível adquirir um conhecimento básico das correntes de pensamento colectivo sem que, para isso, se tenha de memorizar o conteúdo de um adagiário tradicional.
Para professores e alunos, em cujos planos curriculares se incluem aspectos do património oral, o nosso dicionário poderá revelar-se um instrumento útil de trabalho. Sugerimos, em particular, a leitura do vasto leque de microtextos apresentados, onde o provérbio é utilizado como peça fundamental na discussão e afirmação de ideias, pontos de vista e ideologias.


2016 - Dentro da tradição universitária de homenagear os mais ilustres Professores da Academia, o livro reúne cerca de três dezenas de estudos unidos pela figura do Professor Doutor António Machado Pires.

Assim, Da Literatura e da Cultura. Homenagem a António Machado Pires reúne textos que apresentam a obra e a personalidade do Professor Doutor Machado Pires, a par de ensaios sobre temas de literatura e de cultura, tão diversificados e atuais como são as áreas, as figuras e as épocas sobre as quais tem recaído o interesse do homenageado.





2017 - O presente texto é um retrato intimista de duas pessoas - mãe e filho - que num espectro temporal que cobre a primeira metade do século XX, na Alemanha, seguem linhas de pensamento e de ação desencontradas, mas que, num momento-chave das respetivas trajetórias de vida, se entrecruzam dramaticamente.


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