D. José (1750-1777)


D. José I de Portugal (nome completo: José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança; 6 de junho de 1714 - 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com D. Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.




1750 - D. José I
Pecunias Insulanas

Foi no reinado de D. José I (1750-1777) que se cunharam oficialmente as primeiras moedas para os Açores, denominadas Pecunias Insulanas.

As moedas aqui apresentadas têm o valor facial de III Reis, V Reis e X Reis. A mais rara é a de III Reis.




Há 260 anos, embarcam os padres jesuítas que estavam no colégio da cidade de Angra na Ilha Terceira.
Havia, a Câmara da cidade de Angra, recebido uma carta, assinada pelo conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho, recomendando-lhe guardasse a coleção de leis e breves pontifícios promulgados contra a violência dos jesuítas nos domínios de Portugal, o que se fez no 6.º livro do tombo.


Uma nau portuguesa e um navio estrangeiro de transporte, desembarcaram oficiais a conferenciar com o governador do Castelo. Salvou a nau e respondeu o Castelo. No colégio dos Jesuítas celebrava-se uma festa anual, com a costumada pompa, nesse dia. O orador, que fora o próprio reitor, falou largamente sobre a ingratidão dos homens e as perseguições por amor da justiça, arrancando lágrimas aos ouvintes, como se algum pressentimento houvesse do que ia acontecer.


No dia imediato, tomadas as devidas precauções, acabada a missa e sermão da festividade, foram os padres intimados para imediatamente se embarcarem a bordo da nau surta no porto; e sem mais tempo algum, nem sequer para se despedirem de suas celas, saíram em número de doze, recitando o salmo: «In exitu Israel de Egipto»; e desta forma se embarcaram, procedendo o corregedor a sequestros e apreensão de tudo que possuíam, tanto neste ilha como nas demais, donde também foram expulsos para diferentes países.


Todos ignoravam do que se tratava, lamentando o povo que assim se fechasse uma casa de instrução que era considerada a Academia Açoriana.


In Gervásio Lima, Breviário Açoreano, p. 244, Angra do Heroísmo, Tip. Editora Andrade, 1935.



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