Padre Coelho de Sousa
(Tributo à Memória)
Manuel Coelho de Sousa, nasceu a 30 de Setembro de 1924 na Vila de São Sebastião (Terceira). Foi pároco, orador, professor, poeta, pintor, jornalista,
dramaturgo, encenador e ensaiador e escritor. Faleceu em Angra a 2 de Setembro de 1995.
Em Outubro de 1937 entrou para o Seminário Episcopal de Angra do Heroísmo, no
qual foi ordenado em Junho de 1948.
Coelho de Sousa deu os primeiros
passos como jornalista em suplementos culturais e exerceu as funções de Chefe de
Redacção no jornal " A União" entre 1956 e 1962.
No ano lectivo de 62/63, Manuel
Coelho de Sousa frequentou o curso de Filologia Hispânica na Universidade de
Salamanca.
Coelho de Sousa, como professor, leccionou
no Seminário-Colégio Padre Damião e na Secundária de Angra (Escola padre
Emiliano de Andrade).
Destacado jornalista, este reverendo assumiu o cargo
de director –adjunto do jornal "A União" em 1976, tornando-se mais tarde director,
cargo que exerceu até 30 de Setembro de 1994 – curiosamente no dia em que fazia
anos e no mês em que, um ano depois, haveria de se despedir do Mundo dos
vivos.
Coelho Sousa, com busto na adro da Matriz de S. Sebastião e detentor
de nome em rua na Vila S. Sebastião, tem recentemente na internet, um “blog”
dedicado à sua “memória histórica”.
Segundo o autor do “blog”, a
inicitiva “procura recuperar a memória histórica do Padre Manuel Coelho de
Sousa, pároco, orador, professor, poeta, pintor, jornalista, dramaturgo,
encenador e ensaiador, escritor e animador cultural que marcou a vida pública
dos Açores, particularmente nas ilhas do grupo central do arquipélago e nas suas
projecções na América do Norte, a partir da década de 50 do século passado até à
sua morte em 1995”.
“Aquém e Além”
"Em Poemas de Aquém e Além,
Coelho de Sousa confirma a sua vocação de sacerdote-poeta” – escreveu José Enes,
no prefácio da primeira edição do referido livro.
A temática do livro
gira ao redor do seu drama íntimo de doação total a Cristo, diz José Enes, que
descreve o Coelho de Sousa como “orador sagrado, poeta e
desenhista”.
Padre Coelho, assim conhecido por muitos, escreveu ainda as
"Três de Espadas" (1979);
"Na Rota da Emigração Amiga" (1983);
"Migalhas" (1987) e "Boa Nova" (1994).
"Na Rota da Emigração Amiga" (1983);
"Migalhas" (1987) e "Boa Nova" (1994).
Fonte:
A União
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