O PAPEL-MOEDA
(Breve história da sua origem)
A ideia do papel-moeda nasceu no dia em que um individuo, necessitando de moedas correntes, entregou a outra um vale
para troca de mercadorias ou metais (ouro, prata, ferro ou cobre), depois dado
em pagamento a um terceiro, com direito de recebê-lo do emitente. Com função
semelhante, circularam na Idade Média recibos de depósitos de ouro em
pó, que circulava como moeda-corrente, pois era facilmente divisível, mas
difícil de ter sua pureza garantida. Esses comprovantes chamava-se recibos de
ourives, pois eram neles que certos comerciantes confiavam, graças à sua
idoneidade e cuja assinatura garantia os valores apresentados.
Os Bilhetes de Banco - Os
comerciantes, preocupados com o cerceamento do ouro das moedas, eram obrigados a
pesar as peças e a verificar o teor de metal fino, em operações bastante
demoradas. Para evitá-las, eles passaram a guardar o dinheiro em bancos de
depósitos que surgiram na Itália e
alguns outros países do século XII ao XV. Eles recebiam um certificado de
depósito, do qual constava a promessa de devolução ao portador da quantia
entregue. Esse bilhete, conversível à vista, deu início ao que conhecemos hoje
como moeda de papel ou representativa, que contava, assim, com um lastro de
metal nobre.Mercadores chineses começaram a usar dinheiro de papel na dinastia Tang (que se estendeu de 618 a 907 d.C.).
Essa forma de papel-moeda se desenvolveu por si própria, inicialmente como
dinheiro de emergência e logo após como forma legal. Na Suécia, em 1661, devido à falta e à incredulidade
das moedas de baixo valor em cobre e a escassez de prata até então correntes,
foram emitidas as primeiras cédulas sem lastro na Europa pelo Stockholms
Banco.
Breve história do Banco de Portugal
Foi fundado com o estatuto de sociedade anónima e, até à sua nacionalização, em 1974, era maioritariamente privado. Até 1887, o Banco de Portugal partilhou com outras instituições o direito de emissão de notas. Com a publicação do Decreto de 9 de Julho de 1891, o Banco de Portugal passou efectivamente a deter o exclusivo da emissão para o Continente, Açores e Madeira.
Contribuiu
significativamente para isto o facto de a dívida pública, que era persistente,
se ter podido monetizar, em grande parte, à custa de empréstimos públicos e não
através da emissão de moeda. Enquanto durou o padrão-ouro (até 1891), uma das
principais preocupações do Banco de Portugal foi assegurar a convertibilidade em
moeda metálica das notas que emitia.
Sem que oficialmente isso fosse
parte das suas atribuições, o Banco de Portugal assegurava paralelamente a
função de "prestamista de última instância" no sistema bancário, prevenindo ou
atenuando várias crises do mesmo.
A partir da crise financeira e
monetária de 1891 e do estabelecimento da inconvertibilidade das notas do Banco
de Portugal, cessou esta política monetária activa, fixando-se a taxa de
desconto num nível que perdurou até 1914. Em contrapartida, manteve-se e
desenvolveu-se a função de "banco dos bancos", acompanhada de um certo grau de
supervisão informal do sector.
período, as funções do Banco de Portugal modificaram-se substancialmente, e o seu âmbito foi alargado à área dos pagamentos internacionais, à gestão das reservas e à política monetária interna. Pós-guerra
No final da década de 50, foi criado um enquadramento normativo regulador da actividade dos bancos comerciais e de outras instituições de crédito. Entre 1957 e 1960, foram aprovadas leis que obrigaram os bancos a constituir reservas mínimas de caixa e que conferiam ao Banco de Portugal grandes responsabilidades, permitindo-lhe maior intervenção nas áreas de controlo do crédito e na fixação das taxas de juro.
Vídeo sobre a evolução do Papel-Moeda em Portugal
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Moeda Insulana
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