sexta-feira, 25 de maio de 2018

Ermelindo Ávila (1915-2018)

 
Ermelindo Ávila
18 Setembro 1915 / 25 Maio de 2018

Ermelindo Ávila, nasceu na vila das Lajes, no Pico, a 18 de Setembro de 1915. Casou com Olga Lopes Neves, e teve nove filhos. Comendador da Ordem de Mérito (Presidência da República) e recebeu a Insígnia Autonómica de Reconhecimento, pela Assembleia Legislativa Regional dos Açores.

 Estudou Filosofia no Seminário de Angra e, entre 1938 e 1954, foi ajudante do Cartório Notarial e dos serviços de Registos e do Notariado. Em 1940 foi nomeado Administrador do Concelho das Lajes do Pico e Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal. Em 1941 é nomeado Presidente da Câmara deste concelho. Ingressou no quadro administrativo da Câmara Municipal das Lajes do Pico em 1954. Foi chefe de secretaria da Câmara Municipal da Madalena e na Câmara Municipal das Lajes do Pico, onde se aposentou em 1984 como Assessor Autárquico.



 Recebeu a medalha de prata do concelho, pelos serviços prestados durante 46 anos e, nas comemorações do V Centenário do concelho das Lajes do Pico, foi-lhe entregue a chave número um do Município.


 Ermelindo Ávila iniciou a sua atividade jornalística em 1932, no semanário O Dever, de que foi editor entre 1938-1954, e colaborou em vários jornais e rádios regionais. Foi também correspondente dos jornais O Século e Diário de Notícias de Lisboa.





 Proferiu palestras sobre a história e cultura picoenses na ilha do Pico, noutras ilhas açorianas e em comunidades emigrantes dos Estados Unidos e Canadá.




 Com dezenas de livros publicados as suas últimas obras foram, Crónicas e Contos de Natal do Avô Ermelindo lançado no dia 25 Abril passado no Auditório do Museu dos baleeiros, A Matriz da Santíssima Trindade das Lajes do Pico (2017), Culto Mariano na Ilha do Pico (2016), Nossa Senhora de Lourdes (2015) e A Terra e o Mar. Crónicas do meu sentir (2015). 


 Membro e sócio de variadas associações culturais, recreativas, desportivas e de beneficência ao longo da sua vida, desempenhando vários cargos nessas instituições. De destacar o seu papel na comissão instaladora do Museu dos Baleeiros da qual foi um dos seus fundadores e mentor.


 Faleceu aos 102 anos após uma longa vida a defender as sua ideias e a sua terra que tanto amava.






Texto obtido no Facebook, página Cultura Açores, criado por Rui Brum Ávila

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